Zarpando da capital do sertão, com o prefeito Miguel Coelho (MDB), a locomotiva oposicionista passa por Caruaru, onde encontra Raquel Lyra (PSDB), chegando até a Região Metropolitana para confraternizar com importantes lideranças, como o prefeito Anderson Ferreira(PL) e os ex-ministros Mendonça Filho (DEM) e Armando Monteiro (PSDB). Desta forma, a oposição à Frente Popular de Pernambuco vem arrojada, mas enfrentará desafios duros nesse caminho até 2022.
Em primeiro plano, no campo político-administrativo, enfrentará uma máquina consolidada, que há anos faz entregas à população, e que é guiada por um grupo político que já provou a habilidade na montagem das articulações, colecionando apoios fundamentais por todo o estado.
Outra dificuldade, que promete tirar o sono dos oposicionistas da ala do Senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), é a instabilidade da sigla emedebista, que hoje faz parte da base de sustentação do governo Paulo Câmara, através do Deputado e presidente estadual da sigla Raul Henry e do Senador Jarbas Vasconcelos.
Para vencer esses desafios a oposição terá que, além de obter consenso em relação a montagem da chapa, gozar de muita cautela para lidar com um inimigo forte, experiente e que joga com a ‘máquina na mão’.
Arthur Borba
Estudante de Direito
Militante do PDT e da JSPDT
Líder do Movimento Acredito